sábado, 3 de fevereiro de 2018

5ª SEMANA = MAGOS

5ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR



MAGOS


Nesta última semana de férias, passei por duas situações diferentes que me provaram nitidamente o quanto me sinto realizada cumprindo a minha missão de compartilhar o Evangelho e o quanto me sinto frustrada quando deixo passar estas oportunidades, até compartilhei o testemunho (e o “tristemunho” também) com muita gente!
E os personagens desta semana (que já estavam na sequência) calhou perfeitamente com a aplicação desta experiência que tive! É o “quebra-cabeça” de Deus se encaixando perfeitamente na sua maneira lúdica de nos ensinar!
Embora a identificação com os MAGOS seja parcialmente negativa, precisamos entender que algumas vezes aprendemos com os erros e nos corrigimos por meio dos maus exemplos.
Já ministrei muito positivamente sobre as 6 atitudes exemplares dos Magos de acordo com o versículo 11 de Marcos 2:
E, entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.”
Mas estas aplicações positivas não serão o foco hoje aqui, até porque elas não tem nada relacionado ao nosso tema COMPARTILHAR”, nem mesmo as outras aplicações interessantes como a simbologia dos presentes, por exemplo, mas pelo fato de ter passado aquela experiência negativa, eu consegui enxergar agora um outro lado, as motivações negativas de cada um dos envolvidos nesta história:

1) Os MAGOS compartilharam a estrela e os presentes, mas não compartilharam Jesus  
- Provavelmente estes “magos” eram astrólogos ou adeptos de alguma religião mística, em outras versões são também chamados de “sábios”, outros ainda dizem “reis”. Estas características podem representar um envolvimento com o sobrenatural, com o intelectual e com o social que acompanha também o cristianismo, mas que não promovem um envolvimento íntimo e profundo com Jesus. Eles seguiram a estrela, mas não seguiram a Jesus! Eles entregaram seus presentes, mas não se entregaram a si mesmos a Jesus! Eles viram apenas o menino Jesus, não conheceram a maturidade de Cristo! Os magos podem, sim, também representar o cristianismo sem fronteiras, mas podem também aparentar uma adoração passageira, distante e descompromissada. Eles partiram sem compartilharem por ali acerca de Jesus. Às vezes também ajo assim, por razões místicas, racionais ou sociais deixo de compartilhar a razão da minha fé e passo de um lugar para outro sem compartilhar meu ouro (Rei), meu incenso (Sumo-Sacerdote) e minha mirra (Salvador). Não compartilho com os outros que eles também podem entrar pela Porta, ver e se prostrar diante de Jesus, se abrir para esta nova vida e entregarem suas vidas nas mãos de Deus!

2) HERODES “parecia” querer compartilhar de Jesus, mas por motivações contrárias
Herodes ouviu falar de Jesus, talvez pelos próprios magos quando procuravam no seu palácio o “rei dos judeus”, e isso o perturbou! Tem pessoas que procuram Jesus em lugares errados... tem outras que nem procuram por Jesus, e tem ainda aquelas, como Herodes, que procuram Jesus não para receber vida, mas para matar Aquele que lhes parece um concorrente ao trono e uma ameaça ao próprio ego controlador e dominador!
São os “curiosos”, os “falsos adoradores” que procuram por Jesus, mas não são os verdadeiros adoradores que Deus procura. São hipócritas, mentirosos e covardes como denuncia a sua fala: “Vão informar-se com exatidão sobre o menino. Logo que o encontrarem, avisem-me, para que eu também vá adorá-lo". (Mateus 2:8 ... depois compare com o verso 16 onde ele manda matar)
Herodes recebeu só a informação teórica que os escribas e sacerdotes compartilharam por escrito pelas revelações divinas dadas aos profetas (Mt. 2:5), mas ficou sem a confirmação prática dos magos que “divinamente avisados por sonhos” não compartilharam com ele a Revelação Real do Divino (Mt. 2:12).

3) Os ESCRIBAS E SACERDOTES compartilharam a letra sobre Jesus não a Palavra que é Jesus
Eles foram reconhecidos como fontes fidedignas de informações sobre “onde haveria de nascer o Cristo” (v.4) e de fato eles tinham o registro completo na ponta da língua: “Mas tu, Belém, da terra de Judá, de forma alguma és a menor entre as principais cidades de Judá; pois de ti virá o líder que, como pastor, conduzirá Israel, o meu povo". (v.6)
Mas eles não reconheceram a fidelidade e a dignidade desta profecia porque nem sequer foram procurar a Fonte desta Palavra que se encarnou. Para eles a letra não tinha saído do papel como também não criam que o Verbo tinha descido do céu, que estava vivo e presente no lugar e para o propósito que eles bem sabiam. De que adianta saber que virá o Líder se não procuramos segui-Lo? De que vale ter o Pastor se não somos conduzidos por Ele? De que adianta falar sobre Ele se não compartilhamos dEle? Os Magos desapareceram, Herodes morreu, mas escribas, sacerdotes, mestres da lei e fariseus (per)seguiram Jesus do nascimento à morte e ainda assim foram os que menos conseguiam entender o que Jesus compartilhava, por isso não tinham nada para compartilhar dEle!

São exemplos negativos, sim! Mas que neles possamos enxergar nossos desapercebidos erros em compartilhar toda a teoria que sabemos sobre Jesus, sem compartilhar Jesus na experiência própria, com motivações duvidosas e passageiras que de nada valem!
Não compartilhar é errado, mas compartilhar errado também é! Não quero me identificar com a superficialidade dos Magos, nem com a falsidade de Herodes e muito menos com a artificialidade dos escribas e sacerdotes.

Compartilhei minha 5ª Semana


Marina M. Kumruian

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