domingo, 16 de dezembro de 2018

50ª SEMANA = A CRUCIFICAÇÃO


50ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR




A CRUCIFICAÇÃO


Chegamos na quinquagésima semana do ano!! Como passou rápido!! O ano já está acabando!! E final de ano parece que os dias são mais acelerados!! E minha semana voou... meu sábado foi tomado por compromissos externos que me impediram de preparar a reflexão da semana no dia certo, mas eis-me aqui... “antes tarde do que nunca”!

Cumprindo o propósito das 5 semanas finais do mês de Dezembro, já compartilhamos sobre “A CONSPIRAÇÃO”, na sequência veio “A CONDENAÇÃO”, e hoje será “A CRUCIFICAÇÃO”, deixando “A RESSURREIÇÃO” para a semana do Natal e “A ASCENSÃO” para fechar o ano em glória!!

Também vimos os vilões Pedro e Judas na conspiração!! Depois os vilões da condenação representados pelas Autoridades Religiosas, Civis e Divina! E aqui na crucificação alguns vilões bíblicos estarão nos representando na morte de Jesus:

1º) BARRABÁS
Mateus explica que, “Por ocasião da festa era costume do governador soltar um prisioneiro escolhido pela multidão...Pilatos então perguntou ao povo ali reunido: "Qual destes vocês querem que lhes solte: Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?" (27:15-17)

Barrabás era um criminoso, mas Jesus era o Cristo, o Santo sem crime, sem culpa, sem pecado! Precisava escolher? Obviamente que Jesus deveria ser o escolhido para sair livre, mas Jesus, Ele mesmo, escolheu se fazer culpado em lugar de Barrabás, em meu e seu lugar, para que ele, eu, você e todos os condenados à morte pela culpa do pecado pudessem ser livres!

Na narrativa de João, após Pilatos perguntar se queriam que soltasse “o rei dos judeus, eles, em resposta, gritaram: "Não, ele não! Queremos Barrabás! " Ora, Barrabás era um bandido.” (18:40) Esta resposta me fez lembrar os gritos de uma multidão brasileira às vésperas da eleição do nosso “rei” protestando “#Elenão” para o candidato de ficha limpa em preferência ao candidato já preso como “bandido”! O povo parece o mesmo ainda! E o incrível é que, mesmo já tendo julgado Jesus inocente por 3 vezes, no entanto, “desejando agradar a multidão, Pilatos soltou-lhes Barrabás, mandou açoitar Jesus e o entregou para ser crucificado.”(Marcos 15:15)

Barrabás simboliza eu e você! Culpados, mas libertos no lugar do inocente crucificado! Jesus escolheu o meu lugar na cruz! E como Ele, sendo Rei e Senhor, saiu do seu trono de glória para tomar o meu lugar de pecadora na cruz, agora eu tomo a minha cruz dia a dia e dou a Ele o lugar de Rei e Senhor no trono do meu coração! Esta é a minha escolha #ELESIM e #EUNÃO!

Jesus escolheu a morte por mim... eu escolhi a Vida por Ele!! Sim, eu escolhi JESUS! Barrabás eu não sei, mas e você, escolheu Jesus?

2º) OS DOIS LADRÕES
“Dois ladrões foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda.” (Mateus 27:38) Eles também nos representam. Uns podem dizer como o da esquerda lançando-lhe insultos: "Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo..." (Lc 23:39). Aliás, não foram só eles que disseram isso, mas os líderes religiosos judeus (Mt. 27:42), as autoridades romanas (Mc. 15:18) e até o povo (Lc. 23:35)! Por outro lado, os da direita, com temor a Deus e arrependidos, reconheciam estar “sendo punidos com justiça, por receberem o que os próprios atos mereciam.” (Lc 23:41)

Todos nós somos “ladrões de autoridade”, porque roubamos a autoridade divina sobre nossas vidas ao escolhermos obedecer à nossa própria vontade em transgressão à Lei de Deus, e o nome disso é pecado! E pecado é crime que leva ao juízo de condenação e cuja sentença é a morte!

Por isso os dois ladrões estavam “mortos em seus delitos e pecados” como também nós estávamos! Mas um deles, quando convencido do pecado, da justiça e do juízo pelo Espírito Santo, arrependido clamou “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino" (v:42) provou a salvação como nós que também “Estando ainda mortos em nossas ofensas, (Deus) nos vivificou juntamente com Cristo... pela graça fomos salvos”!! (Ef. 2:5)

Assim como houve a escolhe entre Cristo ou Barrabás... houve também a escolha dos dois ladrões entre a condenação pela razão ou a justificação pela fé! Eu escolhi a justificação pela fé como o ladrão da direita! O da esquerda escolheu a condenação, e você?

3º) JESUS
Mais do que Barrabás, mais do que os dois ladrões... Jesus nos representou na sua morte, e morte de cruz! Creio que Ele também teve que escolher entre a sua vontade ou a vontade do Pai... e Ele escolheu se render ao plano divino! Ele escolheu a coroa de espinhos ao invés de usufruir da sua majestade! Ele escolheu ser cuspido, esbofeteado, escarnecido, ultrajado, açoitado, castigado, maltratado, insultado, crucificado ao invés de ser reverenciado e honrado como era digno de um Rei! Ele escolheu perder a sua vida ao invés de nos deixar perdidos! Ele escolheu salvar a cada um de nós ao invés de salvar-se a si mesmo! Ele escolheu se dar a si mesmo por graça ao invés de receber o preço que nunca poderíamos lhe pagar! Ele escolheu ser preso ao invés de me negar a liberdade! Ele escolheu sofrer a sua crucificação ao invés de me privar da minha salvação! Ele escolheu ser ferido e transpassado ao invés de me deixar permanecer enferma sem a cura da minha alma! Ele escolheu descer a sepultura ao invés de me abandonar no abismo dos infernos! Ele escolheu morrer ao invés de me deixar sem vida!

Sim, o “grão de trigo caiu na terra e morreu, mas não ficou ele só...” (João 12:24) hoje “Ele (já vê) o fruto do penoso trabalho da sua alma, e fica satisfeito... justificou a muitos; porque as iniquidades deles levou sobre si.” (Isaías 53:11)

Compartilhei minha 50ª Semana

Marina M. Kumruian

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“A CRUCIFICAÇÃO” é mesmo o episódio “crucial” da vida de nosso Senhor Jesus Cristo! Nunca podemos esquecer deste sofrido sacrifício oferecido em nosso lugar! Por isso, vamos aproveitar o tema desta semana e lembrarmos da sua morte, ainda que este seja o mês de comemorarmos o seu nascimento. Afinal, Ele nasceu do Espírito para morrer na Carne, e morreu uma vez por todas para que nós nascêssemos segunda vez Nele, por Ele e para Ele! Glória, pois a Ele, eternamente, amém!

 “EM MEMÓRIA DE MIM”

Hoje lembramos do Cordeiro de Deus que foi morto sem abrir a boca
Mas amanhã o veremos como o Leão de Judá que virá sobre trombetas para reinar

Contamos uma história de ação, romance e paixão que ainda não exibiu seu Final Feliz
A história do Autor da vida, do Autor da nossa fé, do Autor da Eterna Salvação

Sua acusação de morte dizia: Este é Jesus, o Rei dos Judeus
Mas antes mesmo de nascer já era chamado de Príncipe da Paz, Reis dos reis

Julgado por um tribunal de mãos lavadas, incapaz de decidir e julgar
Ele que é o Justo Juiz de toda Terra, o nosso Advogado, o Legislador verdadeiro

Mesmo que Ele tenha sido levantado sobre o Monte Caveira
Ele sempre espalhará seu perfume agradável por ser o Lírio dos Vales

Sua aparência era desprezível e nele não havia formosura
No entanto, Ele é o Desejado das Nações, o mais Formoso dentre milhares

Homem de dores, oprimido e moído até enfermar como um verme
Contemplamos a beleza da sua santidade, a imagem de Deus, a expressão exata do seu Ser

Zombado e escarnecido por sacerdotes, escribas, anciãos e fariseus
Está agora assentado no trono cercado por querubins e serafins adorando: Santo, Santo, Santo

Quem poderia crer que ao sentir sede receberia uma esponja embebida em vinagre
Sendo Ele mesmo a própria Fonte de Água Viva, o Pão vivo que desceu do céu?

Como poderia sentir-se abandonado e sozinho
Aquele que é o Emanuel, o Deus conosco, o Pastor e Bispo das nossas almas?

Como poderia silenciar-se sem palavras e sem expressão
O Verbo da vida, o Verbo de Deus, a Palavra da Verdade?

Como ousaram tapar seus olhos e perguntar quem lhe bateu e cuspiu
Se Ele é o Deus Onisciente, o que vê em secreto, o que cuspiu para curar um cego?

Como poderia ser desafiado a salvar-se a si próprio descendo da cruz
Aquele que é o Salvador do mundo, o Princípio da Criação, o Todo-Poderoso?

Repartiram as suas vestes e tiraram sortes sobre a sua túnica
Não sabiam que Ele se vestia de glória e majestade, belo como a Rosa de Saron

Um tronco do madeiro foi a cruz que o ergueu para a maldição
Todavia esta Raiz de Davi, este nosso Renovo de Justiça voltou a brotar

O véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo quando Ele morreu
Porque Ele abriu o novo e vivo caminho que nos introduz no Santo Lugar

A terra tremeu e fenderam-se as pedras quando Ele entregou seu espírito
Porém, Ele está firme como a Rocha, a Pedra que vive, a Pedra Angular

Ainda que diante de Sua morte o sol tenha se escurecido trazendo trevas sobre a terra em pleno dia
Ele nunca deixará de ser a nossa Brilhante Estrela da Manhã, nosso Sol da Justiça

Sepultaram o Alfa e o Ômega tentando detê-lo com uma pedra sobre o túmulo
Mas o Princípio e o Fim, o Primeiro e o último, será sempre o mesmo vivo hoje e sempre!

Ninguém matou o Unigênito Filho de Deus, Ele mesmo se ofereceu por mim e por você
Para ressuscitar como Primogênito dentre os mortos, o Primogênito entre muitos irmãos!

Hoje tomamos a Santa Ceia servindo-nos uns aos outros em memória do Senhor
Amanhã participaremos das Bodas do Cordeiro servidos em triunfo pelo nosso tão esperado Noivo!

Marina M. Kumruian

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