49ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR
A CONDENAÇÃO
Semana passada compartilhamos sobre “A CONSPIRAÇÃO” e nesta sequência, hoje compartilharemos sobre “A CONDENAÇÃO”, e nas próximas últimas 3 semanas do ano trataremos ainda respectivamente da CRUCIFICAÇÃO, RESSURREIÇÃO e ASCENSÃO de Jesus!
No sábado passado os “Vilões” foram Judas e Pedro, mas nesta semana os verdadeiros vilões serão “Os que prenderam Jesus o levaram a Caifás, O SUMO SACERDOTE, em cuja casa se haviam reunido OS MESTRES DA LEI E OS LÍDERES RELIGIOSOS.
Os CHEFES DOS SACERDOTES e todo o Sinédrio estavam procurando um depoimento falso contra Jesus, para que pudessem condená-lo à morte.” (Mateus 26:57-59)
Ou seja, os que de fato encabeçaram a conspiração e fizeram de tudo para a condenação de Jesus foi a própria elite religiosa da época que, como bem declarou Pilatos: “ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado.” (Mc 15:10).
Sacerdotes, chefes dos sacerdotes e sumo sacerdote, mestres da lei, líderes religiosos, certamente muitos fariseus, e outros da nata daqueles que mais se diziam “servir a Deus”, no entanto, foram os que fizeram o maior dos desserviços para o Senhor! Embora “na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!” (Lucas 22:22)
1º) AS ACUSAÇÕES
Como lemos, eles procuravam até depoimentos falsos “Mas nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas” (Mateus 26:60) Porém nada parecia tão grave quanto a própria questão da identidade de Jesus!
Por isso “O sumo sacerdote lhe disse: "Exijo que você jure pelo Deus vivo: se você é o CRISTO, O FILHO DE DEUS, diga-nos".
"Tu mesmo o disseste", respondeu Jesus. "Mas eu digo a todos vós: chegará o dia em que vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu". Foi quando o sumo sacerdote rasgou as próprias vestes e disse: "Blasfemou! Por que precisamos de mais testemunhas? Vocês acabaram de ouvir a blasfêmia. Que acham?" "É réu de morte!" (Mt. 26:63-66)
A condenação religiosa no Sinédrio pelo sumo sacerdote estava declarada!
Mas ainda faltava a condenação civil no Pretório pelo governador Pilatos, conforme relato de Marcos 15:1 e 2:
“E, logo ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. E Pilatos lhe perguntou: Tu és o REI DOS JUDEUS? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.”
Aqui vemos o grande dilema entre as autoridades religiosas preocupadas em saber se Jesus era o CRISTO, O FILHO DE DEUS e a autoridade civil preocupada em saber se Jesus era o REI DOS JUDEUS! Para ainda tentar confirmar estas acusações, Pilatos ainda o encaminhou para Herodes, já que problemas que envolvessem a religião e a ordem social referente às lei dos judeus eram julgados por Herodes e somente as questões que afrontavam o governo romano como sonegação de impostos e insurreições eram encaminhadas ao procurador romano, naquela época representado por Pôncio Pilatos.
Só Lucas 23:11-16 relata a atuação de Herodes que só não lavou as mãos também, mas como Pilatos também não o condenou, confira: “Então Herodes e os seus soldados ridicularizaram-no e zombaram dele. Vestindo-o com um manto esplêndido, mandaram-no de volta a Pilatos. Herodes e Pilatos, que até ali eram inimigos, naquele dia tornaram-se amigos. Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, as autoridades e o povo, dizendo-lhes: "Vocês me trouxeram este homem como alguém que estava incitando o povo à rebelião. Eu o examinei na presença de vocês e não achei nenhuma base para as acusações que fazem contra ele. Nem Herodes, pois ele o mandou de volta para nós. Como podem ver, ele nada fez que mereça a morte. Portanto, eu o castigarei e depois o soltarei.”
Então, depois de vermos a acusação do sumo sacerdote em Mateus, do governador em Marcos e do rei em Lucas, vamos ver que “Autoridade” de fato condenou a Jesus em João 19:10,11 quando Pilatos tenta intimidar a Jesus com a prepotente pergunta: "Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?" Jesus respondeu: "Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima”!
Ou seja, a Única Autoridade que teria Todo Poder de “condenar” o CRISTO REI era o próprio Deus Pai! E assim Ele o fez “para que Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; Para que a justiça da lei se cumprisse em nós..” (Romanos 8:3,4) por meio da morte de JESUS CRISTO, sob a condenação de “REI DOS JUDEUS”, conforme o título do crime que a inscrição na placa afixada à sua cruz indicava o motivo da execução!
2º) A DEFESA
“E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas; PORÉM ELE NADA RESPONDIA. E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti. MAS JESUS NADA MAIS RESPONDEU, de maneira que Pilatos se maravilhava.” (Marcos 15:3-5)
“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53:7)
Sem comentários! Sem palavras!
3º) A CONDENAÇÃO
“Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás e, açoitado Jesus, o entregou para ser crucificado.” (Mc 15:15)
E ainda declarou: “Estou inocente do sangue deste homem; a responsabilidade é de vocês". (Mateus 27:24)
Exatamente isso: Os responsáveis pela condenação de Jesus somos nós mesmos, eu e você! Eu assumo, e você?
Compartilhei minha 49ª Semana
Marina M. Kumruian
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Peguei pesado na reflexão da semana, né? Pois é! Só poderia... também com um tema desse: A CONDENAÇÃO de Jesus!! Claro que era, literalmente, para sentir na pele o que Ele sentiu em nosso lugar! E na semana que vem ainda sentiremos muito mais quando abordarmos os “vilões” da CRUCIFICAÇÃO... a dica já foi dada hoje, com certeza vai sobrar pra mim e pra você!
O
fato é que precisamos mesmo nos identificar com a vida e a morte de nosso
Senhor Jesus Cristo! E com o poema abaixo, continuo a relacionar a teoria com a
prática, a vida de Cristo com a minha vida pessoal, a Palavra com a Experiência
própria, sabendo que a conspiração, condenação, crucificação, ressurreição e
ascensão que Ele experimentou, eu também estou e estarei experimentando:
IDENTIFICADO COM CRISTO
No
jardim do Getsemani eu estava com Jesus...
Sei
que ali ele sofria em meu lugar
E
diante de suas lágrimas de sangue
Eu
não poderia assistir aquela cena como um drama teatral
A agonia era insuportável e a
tristeza incontrolável
Dava a sensação de estar
apagando... definhando...
Mas ele dizia: “Não podes vigiar
comigo nem sequer uma hora?”
Sim, Senhor, eu posso, estou
contigo, faz-me digna de padecer contigo.
A
caminho do Calvário tentei ajudá-lo a carregar sua cruz
O
peso do pecado sobre as minhas costas me fazia rastejar como um verme
Então
sussurrei ao seu ouvido:
“Estou
contigo, Senhor, ensina-me a levar as cargas uns dos outros.”
Pendurado no madeiro podia ver
as trevas cobrindo-lhe todo o corpo marcado de açoites e feridas
Ouvi ele dizer: “Deus meu, Deus
meu, por que me desamparastes”
Então gritei ao seu lado para
mostrar-lhe que não estava só:
“Lembra-te de mim quando
entrares no teu reino!!”
Eu
me identifiquei com Cristo compartilhando seu sofrimento
Dividindo
sua carga até o Calvário
E
fazendo-me presente na cruz
Só
assim pude dizer: “Com ele sofri, também com ele serei glorificada.”
Eu me identifiquei com Cristo no
túmulo, em sua morte...
Naqueles três dias derribei as
fortalezas da minha vida
E em três dias ele as
reconstruiu sobre um novo fundamento...
Naqueles três dias a semente
lançada em meu coração não ficou só...Mas morrendo, produziu muito fruto.
Naqueles
três dias desci ao inferno e assisti a vitória de Jesus sobre principados e
potestades
Expondo-os
publicamente ao desprezo triunfando sobre eles.
Naqueles
três dias fiquei como que na barriga de um grande peixe
Confessando
os meus pecados a Deus, sondando meu coração
Até que ele me ouviu e me
libertou enchendo-me o coração de amor pelas almas perdidas!
Naqueles três dias eu me
identifiquei com Cristo ouvindo-o dizer:
“Tragada foi a morte pela
vitória.”
Só assim eu pude dizer: “Onde
está ó morte a tua vitória?
Eu
me identifiquei com Cristo no dia da sua ressurreição
Vendo-o
ressuscitado chamar pelo meu nome
Corri
a anunciar que ele estava vivo, não precisei tocar-lhe com minhas próprias mãos
Eu
sabia que era ele e que ele estava vivo!!
Explicando-me toda a história,
meu coração ardia em sua presença
Declarei-lhe repetidas vezes que
o amava mais do que tudo e todos
Queria deter-lhe comigo, mas ele
precisava voltar para o Pai
Prometeu-me enviar outro
Companheiro, o Espírito Santo.
Meus
olhos o viram subir após as últimas instruções...
Então
me lembrei de suas palavras: “Vou preparar-te um lugar e depois que eu for...
Voltarei
e te levarei para que onde eu estiver, você esteja também
Assim
como esteve comigo na minha morte, esteja também comigo na minha vida...Eternamente!!!”
Marina
M. Kumruian
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