sábado, 17 de novembro de 2018

46ª SEMANA = LÁZARO


46ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR




LÁZARO 


Chegamos naquele que é considerado um dos maiores milagres de Jesus, senão o maior, por se tratar da ressurreição de um morto! Claro que ele já tinha feito isso com uma menina que ainda estava no leito (27ª semana) e com um jovem que já estava no caixão (23ª semana), mas agora nesta 46ª semana Jesus ressuscita um homem que já estava na sepultura há 4 dias!!

Todos esperavam que Jesus o curasse enquanto estava doente, o que já seria um milagre glorioso, mas Jesus foi mais além, com uma glória e poder ainda maior, não apenas para curar, mas para ressuscitar! Não porque Lázaro valesse mais que a menina ou o jovem, porque o valor ou a glória não vai para o abençoado ou para a bênção, mas sempre para o Abençoador!

A história de Lázaro está registrada em menos de um capítulo, e só no Evangelho de João. Porém quanto mais estudamos e garimpamos este relato, mais aplicações se revelam... tantas que um livro inteiro de 250 páginas seria pouco!

Aliás, sobre um livro de 256 páginas intitulado “O Despertar de Lázaro”, eu irei compartilhar como experiência prática após compartilhar aqui o estudo teórico! Então vamos lá para João 11 estudar este tão amado “defunto vivo” que adoeceu, morreu e reviveu para representar a vida em abundância liberdade que todos nós também somos chamamos para fora da morte a fim de vive-la!

1º) LÁZARO VIVO – João 11:1-3
“Havia um homem chamado Lázaro. Ele era de Betânia, do povoado de Maria e de sua irmã Marta. E aconteceu que Lázaro ficou doente. Maria, sua irmã, era a mesma que derramara perfume sobre o Senhor e lhe enxugara os pés com os cabelos.
Então as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: "Senhor, aquele a quem amas está doente".
Embora Lázaro estava vivo, nenhum mérito foi atribuído a ele, simplesmente “um homem”, um nome, alguém de um povoado, de uma família. Em seguida se menciona o que sua irmã fez, aliás um feito tão extraordinário e importante ao olhos de Jesus que ele mesmo determinou que fosse contado por todo mundo em memória dela! (Isto está em Marcos 14:9 e estará, se Deus assim permitir, na reflexão da próxima semana) Sem falar, o boa escolha que ela fez em outra ocasião quando se assentou aos pés de Jesus, uma adoradora verdadeira!! Aliás sua irmã Marta também não fica pra trás, uma verdadeira serva, dedicada e prestativa!
Mas a respeito do abençoado... nenhum bom registro memorável, nenhum mérito... muito pelo contrário, um ser vivo “doente”!

2º) LÁZARO DOENTE – João 11:4
Mas não era uma “doença” qualquer... Jesus disse: "Essa doença não acabará em morte; é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por meio dela". Ainda que Jesus tenha feito esta declaração profética, nós bem sabemos que a doença de Lázaro o levou a morte! Há uma doença que afetou todos nós por meio do vírus do pecado, e este pecado é fatal, leva à morte, tem acabado com vidas, casamentos, famílias, amizades, negócios e até igrejas! Contudo, onde abundou o pecado, superabundou a graça! E esta graça abundante foi o antídoto contra a doença que nos mataria eternamente! Uma “doença” que levou o Filho glorificar a Deus por meio dela! Uma doença que não nos impediu de sermos amados por Deus, ainda que mortos nela, ainda que separados dele como os mortos estão separados dos vivos. Uma doença que nos torna dependentes de intercessores, irmãos igual-mente amados que rogam ao Senhor em favor dos doentes terminais crendo que só em Deus há esta cura, este milagre da vida sã!

3º) LÁZARO AMADO – João 11:5-11
“Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro.” Que ele amasse Marta e Maria já seria esperado, elas o serviram, elas o adoraram... mas Lázaro o que fez para merecer este amor? O que deu para poder receber? Quem foi para ser considerado? Foi um doente!
Não, não era só um doente, era um doente amado, amigo! Mas volto a destacar, amado e amigo por nada que se saiba ser merecedor disso! Diferente de suas irmãs avivadas e vivificadas no serviço e na adoração, dois grandes motivos de justa dignidade!
Um vivo sem vida! No entanto, ainda assim amado! Sem ter feito o que elas fizeram, sem ter o que elas tinham, sem ser o que elas eram, ainda assim também era amado! Tão amado e tão amigo a ponto de Jesus colocar em risco a própria vida voltando para a Judéia, onde tentavam mata-lo, porque dizia: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo".

4º) LÁZARO MORTO – João 11:12-40
“Então lhes disse claramente: "Lázaro morreu!” E quando ele chegou lá, já “estava no sepulcro havia quatro dias” e até devia “já cheirar mal”!
E quando Jesus viu onde ele jazia, profundamente comovido “Jesus chorou. Então os judeus disseram: "Vejam como ele o amava!" Amava por simplesmente ser um ser vivo! Mas amava também enquanto doente pecador! Amava até quando morto, sepultado há 4 dias e cheirando mal!
Um amor incondicional! “...tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” (João 13:1)

5º) LÁZARO RESSUSCITADO – João 11:41-44a
"O seu irmão vai ressuscitar". Profetizou aquele que É a ressurreição e a Vida!! Quando? “Na ressurreição, no último dia"? Não! Em Jesus, hoje, aqui, e agora!! “Tirem a pedra” e uma vez tirado o impedimento Jesus, depois de profetizar, orou não mais pedindo, mas já agradecendo: “Pai, eu te agradeço porque me ouviste.... Depois de dizer isso, Jesus bradou em alta voz: "Lázaro, venha para fora!" E o morto saiu!!” Veja, não está escrito “o vivo saiu”, mas “o morto saiu”! O que era um vivo morto, agora era um morto vivo!

6º) LÁZARO LIVRE – João 11:44b-46
“Disse-lhes Jesus: "Tirem as faixas dele e deixem-no ir". Não passamos apenas pela ressurreição em Cristo, mas nos tornamos novas criaturas quando “tiramos as mortalhas” que tanto se apegaram a nós na época de doentes e mortos e somos libertos e enviados a servir de testemunho para muitos crerem em Jesus e glorificar a Deus, e outros, infelizmente, se escandalizarem!

Compartilhei minha 46ª Semana

Marina M. Kumruian

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Comecei identificando a reflexão teórica como um dos maiores milagres de Jesus...

Mas quero começar também contando a experiência pessoal identificando o amor de Deus por mim como o maior milagre que eu poderia experimentar por ser tão sobrenatural... tão inexplicável... tão divino... tão incomum... tão impossível por meios naturais!

Na verdade, cremos, por declarações bíblicas inegáveis, que Deus nos amou de tal maneira... que Jesus tanto nos amou a ponto de dar sua vida por nós... recitamos e pregamos estes textos... cantamos e escrevemos sobre isso... conseguimos afirmar para o mais doente e moribundo pecador: “Jesus te ama!” Mas... devo confessar: sinto dificuldade de receber este amor, desfrutar deste amor sem culpa, sem condenação, sem levar em conta que me considero sempre em falta com Deus e, portanto, imerecedora deste amor

E volta e meia me vejo questionando com meus botões: Por que me amaria? O que eu fiz para Ele me amar? Quem sou eu para ser amada por um Ser tão Amável como... nada mais, nada menos que DEUS!!

E acreditem, esta semana ainda passei por essas questões bombardeando minha mente impedindo este “conceito” mental descer 35 cm abaixo para dentro do meu coração! E, mais uma vez, orei! Muito encabulada, novamente pedi: “Pai, me ajude a receber teu amor, experimentar deliciosa e abundantemente a manifestação pessoal deste teu amor por mim, sem dúvidas e sem questionamentos, sem “pedras” impedindo a passagem, sem preconceitos doentios matando, roubando e destruindo meu prazer de se sentir amada pelo Pai, pelo Amado da minha alma!”

Sem brincadeira... eu ouvi músicas que cantavam este amor... eu ouvi mensagens que pregavam deste amor... eu li sobre ele... mas a cabeçuda aqui resistia em acreditar que todos estavam sendo “correios elegantes” trazendo bilhetinhos e presentinhos de amor do tão apaixonado amante celestial!

Até que ontem abri um videozinho que alguém postou no WhatsApp dentre inúmeros outros que nem sequer tomo conhecimento, mas este em especial, “milagrosamente” foi clicado e enquanto assistia uma ilustração tão singela comparando o amor das pessoas derramado em nossos corações como pequenas quantidades de água numa jarra simbolizando nossa vida, eu subitamente comecei a chorar compulsivamente quando, de repente, a jarra começou a transbordar com uma torrente de águas ininterrupta representando o amor de Deus sendo derramado abundantemente em nossos corações pelo Espírito (Rm 5:5). Nossa!! Que sensação agradável me proporcionou aquela cena que repeti várias vezes o filminho!!

Foi então que hoje, quando fui abrir nos Evangelhos e ver qual e como seria a reflexão desta semana, que também me deparei com uma história de amor tão especial como esta de Lázaro, um amor tão incondicional e tão poderoso!

Logo o verso 5 iluminou meu coração: “Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro.”

Depois o verso 36 me comoveu: “Vejam como ele o amava"!!

Foi então que lembrei de ter lido um livro sobre Lázaro e fui em busca! Como alguém poderia escrever um livro tão grosso sobre uma finíssima porção da Bíblia, sobre um personagem tão oculto e, aparentemente, insignificante!!
Comecei a folhear para lembrar um pouco do seu conteúdo e, quem sabe, aproveitar algum comentário relevante...

Não lembrava disso, mas o enfoque todo do livro era o AMOR INCONDICIONAL do Senhor! Quantos textos foram grifados por coincidirem com a minha necessidade de se sentir amada, de me permitir receber um amor imerecidamente tão intenso, simplesmente por ser um ser vivo, ainda que doente, até a morte, mesmo cheirando mal! Um amor de Amigo!

Já dizia uma velha canção: “Não existe nada melhor... do que ser amigo de Deus... caminhar seguro na luz... desfrutar do seu amor!”

Que amor é este? O amor que excede todo entendimento, mas que deve ser, não só conhecido, como principalmente desfrutado como diz: “...arraigados e alicerçados em amor, possamos, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.” (Efésios 3:18) e como poeticamente é descrito na página 27 deste livro pela autora Joanna Weaver:

Ele é simplesmente largo demais... não conseguimos contorná-lo
Ele é simplesmente alto demais... não conseguimos passar por cima dele
Ele é tão comprido... nunca conseguimos deixá-lo para trás
Ele é tão profundo... que nunca conseguimos esgotá-lo!

Marina M. Kumruian
Amada do Pai!


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