46ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR
LÁZARO
Chegamos naquele que é considerado um dos maiores
milagres de Jesus, senão o maior, por se tratar da ressurreição de um morto!
Claro que ele já tinha feito isso com uma menina que ainda estava no leito (27ª
semana) e com um jovem que já estava no caixão (23ª semana), mas agora nesta
46ª semana Jesus ressuscita um homem que já estava na sepultura há 4 dias!!
Todos esperavam que Jesus o curasse enquanto estava
doente, o que já seria um milagre glorioso, mas Jesus foi mais além, com uma
glória e poder ainda maior, não apenas para curar, mas para ressuscitar! Não
porque Lázaro valesse mais que a menina ou o jovem, porque o valor ou a glória
não vai para o abençoado ou para a bênção, mas sempre para o Abençoador!
A história de Lázaro está registrada em menos de um
capítulo, e só no Evangelho de João. Porém quanto mais estudamos e garimpamos
este relato, mais aplicações se revelam... tantas que um livro inteiro de 250
páginas seria pouco!
Aliás, sobre um livro de 256 páginas intitulado “O Despertar
de Lázaro”, eu irei compartilhar como experiência prática após compartilhar
aqui o estudo teórico! Então vamos lá para João 11 estudar este tão amado “defunto
vivo” que adoeceu, morreu e reviveu para representar a vida em abundância
liberdade que todos nós também somos chamamos para fora da morte a fim de vive-la!
1º) LÁZARO VIVO – João 11:1-3
“Havia um homem chamado Lázaro. Ele era
de Betânia, do povoado de Maria e de sua irmã Marta. E aconteceu que Lázaro
ficou doente. Maria, sua irmã, era a mesma que derramara perfume sobre o Senhor
e lhe enxugara os pés com os cabelos.
Então as irmãs de Lázaro mandaram dizer
a Jesus: "Senhor, aquele a quem amas está doente".
Embora
Lázaro estava vivo, nenhum mérito foi atribuído a ele, simplesmente “um homem”,
um nome, alguém de um povoado, de uma família. Em seguida se menciona o que sua
irmã fez, aliás um feito tão extraordinário e importante ao olhos de Jesus que
ele mesmo determinou que fosse contado por todo mundo em memória dela! (Isto
está em Marcos 14:9 e estará, se Deus assim permitir, na reflexão da próxima
semana) Sem falar, o boa escolha que ela fez em outra ocasião quando se
assentou aos pés de Jesus, uma adoradora verdadeira!! Aliás sua irmã Marta
também não fica pra trás, uma verdadeira serva, dedicada e prestativa!
Mas
a respeito do abençoado... nenhum bom registro memorável, nenhum mérito...
muito pelo contrário, um ser vivo “doente”!
2º) LÁZARO DOENTE – João 11:4
Mas
não era uma “doença” qualquer... Jesus
disse: "Essa doença não acabará em morte; é para a glória de Deus, para
que o Filho de Deus seja glorificado por meio dela". Ainda que Jesus
tenha feito esta declaração profética, nós bem sabemos que a doença de Lázaro o
levou a morte! Há uma doença que afetou todos nós por meio do vírus do pecado,
e este pecado é fatal, leva à morte, tem acabado com vidas, casamentos,
famílias, amizades, negócios e até igrejas! Contudo, onde abundou o pecado,
superabundou a graça! E esta graça abundante foi o antídoto contra a doença que
nos mataria eternamente! Uma “doença” que levou o Filho glorificar a Deus por
meio dela! Uma doença que não nos impediu de sermos amados por Deus, ainda que
mortos nela, ainda que separados dele como os mortos estão separados dos vivos.
Uma doença que nos torna dependentes de intercessores, irmãos igual-mente
amados que rogam ao Senhor em favor dos doentes terminais crendo que só em Deus
há esta cura, este milagre da vida sã!
3º) LÁZARO AMADO – João 11:5-11
“Jesus amava Marta, a irmã dela e
Lázaro.” Que ele amasse Marta e Maria já seria
esperado, elas o serviram, elas o adoraram... mas Lázaro o que fez para merecer
este amor? O que deu para poder receber? Quem foi para ser considerado? Foi um
doente!
Não,
não era só um doente, era um doente amado, amigo! Mas volto a destacar, amado e
amigo por nada que se saiba ser merecedor disso! Diferente de suas irmãs
avivadas e vivificadas no serviço e na adoração, dois grandes motivos de justa dignidade!
Um
vivo sem vida! No entanto, ainda assim amado! Sem ter feito o que elas fizeram,
sem ter o que elas tinham, sem ser o que elas eram, ainda assim também era
amado! Tão amado e tão amigo a ponto de Jesus colocar em risco a própria vida
voltando para a Judéia, onde tentavam mata-lo, porque dizia: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até
lá para acordá-lo".
4º) LÁZARO MORTO – João 11:12-40
“Então lhes disse
claramente: "Lázaro morreu!” E quando ele chegou lá, já “estava no sepulcro havia quatro
dias” e até devia “já cheirar mal”!
E quando Jesus viu onde ele jazia, profundamente
comovido “Jesus chorou. Então os judeus disseram: "Vejam como ele o amava!"
Amava por simplesmente ser um ser vivo! Mas amava também enquanto doente
pecador! Amava até quando morto, sepultado há 4 dias e cheirando mal!
Um amor incondicional! “...tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” (João
13:1)
5º) LÁZARO RESSUSCITADO – João 11:41-44a
"O seu irmão vai
ressuscitar". Profetizou aquele que É
a ressurreição e a Vida!! Quando? “Na
ressurreição, no último dia"? Não! Em Jesus, hoje, aqui, e agora!! “Tirem a pedra” e uma vez tirado o impedimento
Jesus, depois de profetizar, orou não mais pedindo, mas já agradecendo: “Pai, eu te agradeço porque me ouviste....
Depois de dizer isso, Jesus bradou em alta voz: "Lázaro, venha para fora!"
E o morto saiu!!” Veja, não está escrito “o vivo saiu”, mas “o morto saiu”!
O que era um vivo morto, agora era um morto vivo!
6º) LÁZARO LIVRE – João 11:44b-46
“Disse-lhes Jesus: "Tirem as
faixas dele e deixem-no ir". Não
passamos apenas pela ressurreição em Cristo, mas nos tornamos novas criaturas
quando “tiramos as mortalhas” que tanto se apegaram a nós na época de doentes e
mortos e somos libertos e enviados a servir de testemunho para muitos crerem em
Jesus e glorificar a Deus, e outros, infelizmente, se escandalizarem!
Compartilhei
minha 46ª Semana
Marina
M. Kumruian
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Comecei
identificando a reflexão teórica como um dos maiores milagres de Jesus...
Mas
quero começar também contando a experiência pessoal identificando o amor de
Deus por mim como o maior milagre que eu poderia experimentar por ser tão
sobrenatural... tão inexplicável... tão divino... tão incomum... tão impossível
por meios naturais!
Na
verdade, cremos, por declarações bíblicas inegáveis, que Deus nos amou de tal
maneira... que Jesus tanto nos amou a ponto de dar sua vida por nós... recitamos
e pregamos estes textos... cantamos e escrevemos sobre isso... conseguimos
afirmar para o mais doente e moribundo pecador: “Jesus te ama!” Mas... devo
confessar: sinto dificuldade de receber este amor, desfrutar deste amor sem
culpa, sem condenação, sem levar em conta que me considero sempre em falta com
Deus e, portanto, imerecedora deste amor
E
volta e meia me vejo questionando com meus botões: Por que me amaria? O que eu
fiz para Ele me amar? Quem sou eu para ser amada por um Ser tão Amável como...
nada mais, nada menos que DEUS!!
E
acreditem, esta semana ainda passei por essas questões bombardeando minha mente
impedindo este “conceito” mental descer 35 cm abaixo para dentro do meu
coração! E, mais uma vez, orei! Muito encabulada, novamente pedi: “Pai, me
ajude a receber teu amor, experimentar deliciosa e abundantemente a
manifestação pessoal deste teu amor por mim, sem dúvidas e sem questionamentos,
sem “pedras” impedindo a passagem, sem preconceitos doentios matando, roubando
e destruindo meu prazer de se sentir amada pelo Pai, pelo Amado da minha alma!”
Sem
brincadeira... eu ouvi músicas que cantavam este amor... eu ouvi mensagens que
pregavam deste amor... eu li sobre ele... mas a cabeçuda aqui resistia em
acreditar que todos estavam sendo “correios elegantes” trazendo bilhetinhos e
presentinhos de amor do tão apaixonado amante celestial!
Até
que ontem abri um videozinho que alguém postou no WhatsApp dentre inúmeros
outros que nem sequer tomo conhecimento, mas este em especial, “milagrosamente”
foi clicado e enquanto assistia uma ilustração tão singela comparando o amor das
pessoas derramado em nossos corações como pequenas quantidades de água numa
jarra simbolizando nossa vida, eu subitamente comecei a chorar compulsivamente
quando, de repente, a jarra começou a transbordar com uma torrente de águas
ininterrupta representando o amor de Deus sendo derramado abundantemente em
nossos corações pelo Espírito (Rm 5:5). Nossa!! Que sensação agradável me
proporcionou aquela cena que repeti várias vezes o filminho!!
Foi
então que hoje, quando fui abrir nos Evangelhos e ver qual e como seria a
reflexão desta semana, que também me deparei com uma história de amor tão
especial como esta de Lázaro, um amor tão incondicional e tão poderoso!
Logo
o verso 5 iluminou meu coração: “Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro.”
Depois
o verso 36 me comoveu: “Vejam como ele o amava"!!
Foi
então que lembrei de ter lido um livro sobre Lázaro e fui em busca! Como alguém
poderia escrever um livro tão grosso sobre uma finíssima porção da Bíblia,
sobre um personagem tão oculto e, aparentemente, insignificante!!
Comecei
a folhear para lembrar um pouco do seu conteúdo e, quem sabe, aproveitar algum
comentário relevante...
Não
lembrava disso, mas o enfoque todo do livro era o AMOR INCONDICIONAL do Senhor!
Quantos textos foram grifados por coincidirem com a minha necessidade de se
sentir amada, de me permitir receber um amor imerecidamente tão intenso,
simplesmente por ser um ser vivo, ainda que doente, até a morte, mesmo
cheirando mal! Um amor de Amigo!
Já
dizia uma velha canção: “Não existe nada melhor... do que ser amigo de Deus...
caminhar seguro na luz... desfrutar do seu amor!”
Que
amor é este? O amor que excede todo entendimento, mas que deve ser, não só
conhecido, como principalmente desfrutado como diz: “...arraigados e alicerçados em amor, possamos, juntamente com todos os
santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e
conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam
cheios de toda a plenitude de Deus.” (Efésios 3:18) e como poeticamente é
descrito na página 27 deste livro pela autora Joanna Weaver:
Ele
é simplesmente largo demais... não conseguimos contorná-lo
Ele
é simplesmente alto demais... não conseguimos passar por cima dele
Ele
é tão comprido... nunca conseguimos deixá-lo para trás
Ele
é tão profundo... que nunca conseguimos esgotá-lo!
Marina
M. Kumruian
Amada
do Pai!
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