terça-feira, 27 de março de 2018

12ª SEMANA = JESUS FILHO DE DEUS


12ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR




JESUS FILHO DE DEUS


Prosseguindo com o “compartilhar” dos Evangelhos... nesta 12ª semana o Senhor ainda será nosso personagem em foco, não mais como Menino Jesus (7ª), nem como Senhor (10ª) e Mestre (12ª), mas como o Filho de Deus, Jesus!
E mais uma vez, a sequência deste estudo também acompanhou a sequência dos acontecimentos e mensagens da semana, continuando a ligar uma coisa na outra neste “bordado” perfeito que o Espírito vem desenhando no meu aprendizado com Ele.

Recapitulando, na semana passada eu vi claramente nos evangelhos os dois lados que Jesus encarou enquanto compartilhava a mensagem do Reino: o lado receptivo dos que viam nas palavras de Jesus a provisão para as necessidades da alma por meio da tristeza segundo Deus que, produzindo o arrependimento, os levaria a transformação e purificação dos seus pecados... e o outro lado negativo dos que censuravam e rejeitavam as advertências de Jesus, recebendo-as como condenação para seus erros por meio do endurecimento do coração, preferindo calar a voz da justiça  e apagar a luz que denunciava suas trevas camufladas na falsa alegria de suas danças em festas assassinas!

E dadas as devidas proporções, nós também temos que encarar esses dois fatos ao compartilharmos o Evangelho, como senti na pele na semana passada, mas é a triste realidade para todos nós, e algumas daquelas sequelas ainda estão perdurando até agora.

Foi quando então começou mesmo a subir aos meus pensamentos as questões: “Será que fui mesmo severa demais? Será mesmo que estou sendo legalista no mau sentido? Será que faltou graça e misericórdia na minha postura? Peguei pesado?” Mas, sinceramente, não me convencia em responder com “sim” nenhuma destas abordagens! Até que surgiu o tema da lição da célula desta semana: “EVANGELHO DA MISERICÓRDIA!” Hummm... Fala Deus!! E Ele fala!! E Ele falou!! E quero compartilhar aqui o que Ele falou quando me deparei com o capítulo 2 de João, o qual seria o próximo na sequência das semanas.

Nesta porção da Palavra é narrado dois acontecimentos aparentemente antagônicos, mas profundamente equilibrados, onde Jesus compartilha seu caráter divino: BOM E SEVERO de acordo com Romanos 11:22, que diz: “Considerai a BONDADE e a SEVERIDADE de Deus!” (sonho escrever um livro com estas considerações!) Vamos examinar o exemplo da postura de Jesus aqui a luz de Êxodo 20:5,6, que diz: “...eu, o Senhor teu Deus, sou Deus ZELOSO, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço MISERICÓRDIA a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.” Que é exatamente a versão do VT de Romanos 11:22-23 que está no NT sobre o caráter imutável do mesmo DEUS, e sendo Jesus seu Filho, naturalmente puxou as características de caráter do próprio Pai, vejamos:

1.) JESUS TRANSFORMA ÁGUA EM VINHO: BONDOSO E MISERICORDIOSO (vs. 1 ao 11) sem deixar de ser zeloso e severo
Jesus estava numa festa de casamento, de âmbito social, onde presenciou uma necessidade dos noivos, uma falta que naquelas circunstâncias eles não poderiam suprir. Mas Maria sabia que Jesus poderia prover aquela carência e então compartilhou com ele a situação em obediência e sujeição (“Fazei tudo o que Ele vos disser” v.5). E Jesus, o bondoso e misericordioso, depois de parecer um tanto severo na resposta para sua mãe, com todo seu zelo e cuidado, realizou seu 1º sinal nas Bodas de Caná da Galileia restituindo e promovendo a alegria de duas famílias que estavam celebrando a união de seus filhos pelo matrimônio!

2.) JESUS PURIFICA O TEMPLO: SEVERO E ZELOSO (vs. 12 ao 25) sem deixar de ser bondoso e misericordioso
Mas... a segunda parte deste mesmo capítulo acontece também próximo a uma festa, mas de âmbito espiritual, a Festa da Páscoa (nossa!!! Mais uma “jesuscidência”...me toquei agora que também estamos justamente “chegando próximo” a semana da Páscoa!)
Ali, no pátio do Templo, não no salão de festas de uma residência particular qualquer, Jesus não viu uma necessidade, ele viu uma iniquidade, uma transgressão que bem poderia ser evitada e corrigida pelos próprios praticantes ou até mesmo por aqueles que, mesmo não praticando, estavam ali consentindo e tolerando estas práticas abomináveis! Porém, não havia ali nos envolvidos nenhum sinal de arrependimento produzido pela tristeza segundo Deus, pelo contrário, estavam tão “alegres” com os lucros abusivos e indevidos que aquela desobediência e insubordinação às leis divinas estavam lhes rendendo que nem se davam conta de estarem perdendo com isso a bondade e misericórdia divina. Diante de tal afronta aos 3 grandes símbolos da fé dos judeus estabelecidos pelo próprio Deus: O Templo, o Sábado e o Sacrifício (conforme abordado na mensagem de domingo desta semana, mais uma relação ligando uma coisa na outra!), Jesus, o severo e zeloso, creio que movido por uma “ira santa”, virou as mesas, espantou os animais, espalhou as moedas e expulsou os cambistas “purificando o templo” em obediência a Jeremias 7:11; Isaías 56:7 Salmo 69:9 entre outras que dizem respeito ao zelo pela Casa de Seu Pai! E nem assim houve arrependimento, antes ainda o enfrentavam com petulância e rebeldia, desafiando sua autoridade! Mas Jesus novamente me ensinou pelo seu exemplo inabalável, sendo irredutível a sua posição quanto à valores e princípios inegociáveis e absolutos! Houvesse da parte dos transgressores o reconhecimento seguido da confissão sincera de um pecador arrependido e quebrantado, certamente Jesus purificaria também seus corações e transformaria suas vidas como que da água para o vinho em sinal da sua bondade e misericórdia.

Que como filha de Deus, eu também revele o caráter equilibrado como Jesus no provisão misericordiosa e bondosa diante de necessidades humanas desprovidas de autoajuda bem como na correção severa e zelosa diante de transgressões intencionais de rebeldia e ambição humana resistentes à ajuda do alto. Uma coisa é uma coisa... outra coisa é outra coisa!

Tentei trocar o 1ª comportamento ao 2ª acontecimento e vice-versa e comprovei que cada postura de caráter tem mesmo seu lugar aplicado perfeitamente à cada situação!

Compartilhei minha 12ª Semana    

Marina M. Kumruian

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