31ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR
PEDRO ANDA POR FÉ
Sem dúvida, o maior impacto que estas reflexões
semanais tem causado em minha vida é a identificação dos episódios bíblicos com
minhas experiências pessoais.
Porém, muitas vezes, preciso admitir, as semelhanças
nem sempre são positivas... tanto é que a realidade bíblica também é
apresentada algumas vezes de forma negativa! O fato é que e a Bíblia nunca
escondeu a fraqueza de seus personagens e nem o lado negro das histórias como
na realidade elas são! Isto porque, de fato, estamos sempre oscilando entre o
bem e o mal... o certo e o errado, o bom e o mau... e a passagem de hoje
retrata bem estes contrastes.
Talvez o mais espantoso seja que até os próprios
discípulos de Jesus, que caminhavam tão perto do Senhor e participavam de
tantas experiências com ele de maneira tão próxima e vívida, também oscilavam
entre a fé e o medo, entre um comportamento positivo e negativo! E quando
examinamos as Escrituras e assim constatamos ficamos inconformados com o
procedimento deles, porém a mesma indignação toma conta de mim quando me dou
conta de que também ainda vacilo na minha pequena fé quando já deveria ser
mestre com uma fé gigantesca e inabalável provada com uma constante e
permanente experiência de vida positiva!
Mas vamos ilustrar estes contrastes analisando a passagem
de Mateus 14; Marcos 6 e João 6 quando Jesus anda sobre as águas:
Nestes 3 Evangelhos, esta passagem vem seguida da 1ª
Multiplicação dos Pães, Jesus insiste para que os discípulos naveguem para o
outro lado enquanto ele despedia as multidões! Gosto de me identificar
positivamente com Jesus quando percebo que ele também
buscava ocasiões para ficar “sozinho em um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali
sozinho...” (Mateus 14:23) sem a multidão... sem os discípulos... sem
ninguém... só, só ele e o Pai em Espírito! Assim estou eu agora, só... já
anoiteceu e estou sozinha com Deus!
Mas enquanto isso, os discípulos estão desta vez
“sozinhos no barco” tentando com dificuldade atravessar as “águas agitadas, fustigadas pelas ondas e pelo forte vento contrário”!
Aqui já não gostaria de me identificar negativamente com os discípulos, mas não
obstante o clima da semana também esteja mais frio com ventos e águas de chuvas,
confesso que esta semana também houve algumas mudanças de “tempo” que estão
dificultando a minha travessia sobre as ondas agitadas que se levantam no dia a
dia!
Mas assim como Jesus foi ao encontro dos seus discípulos
na alta madrugada para socorrê-los, eu também me identifico nestas horas
escuras da vida de forma positiva quando reconheço Jesus vindo ao meu encontro,
e ele vem sempre sobre as águas, ele sempre está numa posição superior aos meus
problemas, por isso eu não preciso temer nem me assustar, já não o confundo
mais com os “fantasmas” da escuridão como os discípulos se amedrontaram, eu sei
que ele é meu socorro bem presente na hora da angústia! Esta é uma das reações
mais infantis dos discípulos: acharem que Jesus era um fantasma da noite!!
Mas... é melhor eu não julgar tão fácil porque não garanto que reação eu teria
ao ver pela 1ª vez na história um vulto andando por sobre as águas!!
Literalmente é assustador, mas profeticamente é
confortador!
Fico pensando se não foi justamente para provar a fé e
o entendimento dos discípulos que Jesus tenha usado de tamanha proeza!
Diante desta cena inusitada, Pedro tem uma reação
ousada! Impressionado com o sobrenatural diante dos seus olhos ele exclama: “"Senhor", se és tu, manda-me ir
ao teu encontro por sobre as águas".
"Venha",
respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre a água e foi na direção
de Jesus.” (Mateus
14:28,29)
Esta é
uma experiência que podemos e devemos nos identificar em cada noite escura e
assustadora das nossas vidas! Reconhecendo a presença de Jesus vindo ao nosso
socorro, precisamos ter a fé ousada de pedir-lhe que nos mande ir ao seu
encontro e nos capacite a, como ele, andar por cima dos nossos problemas, ou
melhor, andar por cima da SUA PALAVRA, porque, na verdade, foi sob a Palavra de
Jesus que Pedro andou, e só andou porque Jesus autorizou (“venha!”) e não por
impulso insano. A fé de Pedro, ainda que pequena, o levou a “sair do barco” e
pisar sobre “o firme fundamento das coisas
que se esperam, e (ter) a prova das coisas que se não vêem.” (Hb. 11:1)
Aliás, Pedro não deu um passo no escuro, como alguns dizem ser a fé, porque ele
pisou diante da “lâmpada para os seus pés
e da luz para os seus caminhos” (Sl. 119:105) embora fosse de noite! Ele
tinha bem clara a sua direção: JESUS!
“Mas, quando Pedro reparou no vento,
ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me! "
Imediatamente Jesus estendeu a mão e o
segurou. E disse: "Homem de pequena fé, porque você duvidou? "
Quando entraram no barco, o vento
cessou. Então os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
"Verdadeiramente tu és o Filho de Deus". (Mateus 14:30-33)
É verdade que Pedro vacilou entre a fé e o medo, entre
uma ação corajosa e uma reação temerosa, mas indiscutivelmente ele “andou por
sobre as águas” e águas ainda agitadas pelo forte vento que só cessou quando
pisaram no chão sólido do barco!
É verdade também que Jesus não deixou ele se afundar!
Imediatamente Pedro chamou seu SALVA-VIDAS e imediatamente o SALVA-VIDAS
estendeu a mão e o segurou em segurança “entraram
no barco, o vento cessou” e eles chegaram ao destino sãos e salvos!
É assim que, ao fim de cada experiências de fé como esta,
chegamos à seguinte conclusão: "Verdadeiramente
tu és o Filho de Deus".
Compartilhei minha 31ª Semana
Marina M. Kumruian
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Gente, sinceramente, eu não sabia que esta seria a
passagem que estava na sequência para abordar neste sábado...
No entanto, bem nesta semana, como o Senhor já vinha
falando comigo a respeito da fé, eu então comecei a me interessar mais aprofundadamente
por este tema nesta semana e procurei um vídeo do Pr. Luciano Subirá sobre FÉ
para ouvir!
Claro que meu querido amigo Espírito Santo, combinado
com meu especialista Mestre Jesus Cristo, cumpriram o propósito de Deus Pai
coincidindo o texto base da pregação com o da minha reflexão da semana!!!
E ontem a noite eu tentei começar a escrever enquanto
comparava o mesmo texto nos 3 Evangelhos, mas os apontamentos eram tantos que
não iriam caber no espaço que delimitado para as reflexões semanais (quando acaba
uma página no Word eu sei que tenho que encerrar... se não me empolgo e vira
livro!!!).
Mas só escrevi até a metade da página porque chegou “minha
multidão” e eu não consegui ficar mais concentrada a sós com Deus! Até pensei
em levantar de madrugada para continuar de forma mais identificada ainda com o
horário do episódio em si, mas, embora até tenha acordado e lembrado da ideia,
confesso minha covardia diante do frio lá fora contrário ao calor quentinho das
cobertas!!
Retomei então agora pela manhã quando novamente me
encontrei a sós com Deus!
Mas apenas quero ressaltar mais um ponto que foi
observado pelo evangelista Marcos e que muito me chamou a atenção também:
“Mas Jesus
imediatamente lhes disse: "Coragem! Sou eu! Não tenham medo! "
Então subiu no barco
para junto deles, e o vento se acalmou; e eles ficaram atônitos, POIS NÃO TINHAM ENTENDIDO O MILAGRE DOS
PÃES. Seus corações estavam endurecidos.” (Marcos 6:50-52)
Fiquei pensando: O que tem a ver o “milagre dos pães”
com tudo isto?
Em outra ocasião, já há muito tempo, eu também anotei
as inúmeras “bolas foras” dos discípulos! Não eram poucas! Como disse acima,
vivenciando tantos milagres em contínuas experiências de fé diretamente com
Jesus, eles ainda duvidavam, eles ainda tinham medo, ficavam atônitos, não
entendiam nem o que Jesus falava muito menos o que ele fazia, e o pior, “seus
corações continuavam endurecidos”!
Eles mal conseguiram assimilar pouco antes como 5 pães
e 2 peixinhos fartaram uma multidão de mais de 5 mil pessoas e ainda recolherem
12 cestos cheios de sobras... para em seguida eles encararem um “fantasma”
andando por sobre as águas turbulentas da madrugada!! E tudo isto em meio a
multidões sendo curadas, libertas e transformadas milagrosamente como provavelmente
nunca tinham visto antes, quando eram meros pescadores, homens comuns, não
homens de fé, porque a fé não é mesmo algo comum, é sobrenatural!
Aliás, não querendo me adiantar nos textos, mas já me
adiantando... logo no capítulo seguinte eles deram outras “bolas foras” que devem
ter deixado até Jesus atônito e surpreso ao fazer a seguinte exclamação:
“Será que vocês
ainda não conseguem entender? ", perguntou Jesus: "Não percebem que...”
(Mateus 15:16,17)
E neste capítulo 15 acontece então a 2ª Multiplicação
dos Pães onde Jesus novamente dá sinais do seu poder sobrenatural, mas por
incrível que pareça, novamente no próximo capítulo Jesus contata que eles ainda
são “Homens de pequena fé, por que vocês
estão discutindo entre si sobre não terem pão? Ainda não compreendem? Não se
lembram dos cinco pães para os cinco mil e de quantos cestos vocês recolheram? Nem
dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos recolheram?
Como é que vocês não
entendem que não era de pão que eu estava lhes falando?" (Mateus 16:8-11)
E assim vai... até que neste capítulo Pedro dá uma “bola
dentro” quando declara:
“Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo". Ao que respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão,
filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por
meu Pai que está nos céus.”
(Mateus 16:16,17)
A que conclusão eu quero chegar? Que nós, como Pedro, não
só precisamos entender pela fé a teoria que “Verdadeiramente Jesus é o Cristo, o Filho de Deus vivo", mas
que nossa “carne” não tem a capacidade de viver pela fé os milagres da vida
sobrenatural que Jesus nos oferece e nem o nosso “sangue” de entender o que
Jesus diz ou quer dizer, mas que só e somente só pela revelação do Pai, por
meio de Jesus Cristo, no Espírito Santo que em nós habita é que podemos não só viver
experiências de fé, como andar sobre as águas sob a fé, mas também compartilhar
felizes as revelações de quem ele é, reconhecendo pela visão da fé que andamos
com o verdadeiro Cristo, Filho do Deus vivo, entendendo o que é e como é que o “justo
vive pela fé”, isto é, como é que se anda pela fé!
Em outras palavras: entender a Teoria dele pela fé e viver
a Prática nossa pela fé, porque andamos por fé nele e não por vista nossa!
Marina M Kumruian
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