sexta-feira, 31 de agosto de 2018

35ª SEMANA = IGREJA & ESTADO


35ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR




IGREJA & ESTADO                                                               


Na semana passada vimos um paralelo entre Deus X Diabo, entre o bel do alto monte e o mal do plano baixo... no entanto, compreendemos que ainda é necessário convivermos com este contraste no nosso dia a dia, até que subamos para sempre daqui de baixo para lá em cima nos céus de uma vez por todas!!

E nesta semana, bem na continuação de onde paramos no capítulo 17 de Mateus, acontece um “pequeno e discreto” milagre que também denota este contraste. Pequeno porque só é relatado nestes 4 versículos de Mateus e discreto porque só acontece entre Jesus e Pedro... mas na verdade o ocorrido traz grandes lições com imensas repercussões na minha vida.

Vou copiar o texto na íntegra aqui: Mateus 17:24-27

Quando Jesus e seus discípulos chegaram a Cafarnaum, os coletores do imposto de duas dracmas vieram a Pedro e perguntaram:
"O mestre de vocês não paga o imposto do templo? "
"Sim, paga", respondeu ele. Quando Pedro entrou na casa, Jesus foi o primeiro a falar, perguntando-lhe: "O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros?"
"Dos outros", respondeu Pedro. Disse-lhe Jesus: "Então os filhos estão isentos.
Mas, para não escandalizá-los, vá ao mar e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que você pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará uma moeda de quatro dracmas. Pegue-a e entregue-a a eles, para pagar o meu imposto e o seu".

1.) SOMOS COBRADOS POR TODOS OS LADOS: Pelos reis da terra e pelo Rei do Céu; pelos bens materiais e pelos espirituais
É natural que paguemos impostos, encargos, contribuições, contas e mais contas... mês após mês! Algumas devidas e necessárias, outras, sim, supérfluas ou abusivas... mas uma vez cobrados não podemos ficar devendo nada a ninguém, exceto o amor (Rm 13:8).

É espiritualmente justo também que tributemos as honras devidas ao nosso Rei Celestial. Ele é o Senhor que nos confiou a mordomia de dons e talentos que, oportunamente, assentado em seu trono de glória, nos pedirá contas de tudo quanto negociamos e investimos no Seu Reino! Nossos dízimos e ofertas de hoje são igualmente depositados para a manutenção das nossas igrejas como era este imposto para a manutenção do Templo em Jerusalém. Por isso mesmo que em outra passagem, 5 capítulos pra frente, quando “cobrado” pelos escribas e fariseus quanto ao imposto a César, Jesus novamente instrui:
“Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt. 22:21)... enquanto coexistirmos com os “Césares” e com Deus é nossa obrigação cumprirmos com os compromissos que firmamos com a Igreja e com o Estado!

2.) ISENÇÃO não OMISSÃO... ESPONTANEIDADE não OBRIGATORIEDADE ...
A resposta positiva de Pedro ao coletor revelou uma compreensão negativa em relação ao direito do Mestre. Aquele imposto não era devido aos sacerdotes e levitas, aos que trabalhavam no templo, por isso muito menos seria devido cobrar do próprio “Dono da Casa”, daquele que já havia dito ser Maior que o próprio Templo, daquele que era Filho do Pai, o Príncipe da Paz, Filho do Rei.

Por isso, Jesus teve que esclarecer melhor a questão do tributo a Pedro comparando o Imposto do Templo com o Imposto do Rei para então convencê-lo da sua isenção e da sua desobrigação junto aos cobradores! Mas... “para não escandalizá-los”... e “percebendo a má intenção deles” ...de “planejar um meio de enredá-lo em suas próprias palavras...” (Mateus 22:15,18) Jesus decide não dar motivo de tropeço e, espontaneamente escolhe não se omitir,  pagando com moedas o que ele já deixaria pago com o próprio sangue: a destruição do Templo Vivo  e em 3 dias a sua reconstrução além da manutenção eterna da Igreja de Cristo.

3.) (TRABALHO + FÉ) + (OBEDIÊNCIA + BÊNÇÃO DIVINA) = MILAGRE DA PROVISÃO 
O desfecho desta questão tributária acaba em provisão milagrosa!! Jesus & Pedro Associados trabalham juntos para quitarem suas “dívidas” diante dos homens (imposto) e diante de Deus (integridade). Jesus dá a estratégia (“vá ao mar e lança o anzol”) e Pedro aplica a mão de obra (“tira o primeiro peixe que pegou e abre-lhe a boca). Mas quem provê de modo sobrenatural é Jesus colocando na boca do peixe o suprimento para aquela necessidade... Pedro só entrou com a obediência pegando e pagando por ele e por Jesus!

Com esta atitude, Jesus faz jus ao testemunho de seus próprios adversários e deixa-nos o bom exemplo:
“Mestre, sabemos que és íntegro e que ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. Tu não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens.”  (Mateus 22:16)

Mais uma vez ficamos de cara com os dois lados da moeda... novamente a nossa responsabilidade em tributar a Deus o que é de Deus e aos homens o que lhes é devido... e mesmo que não seja devido, que a integridade de nosso caráter não nos permita agir indevidamente, mas nos “portar de modo a não dar escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.” (I Cor.10:32)

Compartilhei minha 35ª Semana    

Marina M. Kumruian

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As experiências práticas desta teoria de hoje também serão compartilhadas em contraste... uma relacionada ao imposto natural e outra ao espiritual... uma de âmbito comercial e outra de ministerial... uma como empresa e outra como igreja... uma da terra e outra do céu... uma provisão para o reino dos homens e outra para o Reino de Deus!

Bem há exatamente 1 ano, em agosto do ano passado, eu também me vi cercada de “cobradores de impostos”, rodeada de contas e dívidas que eram saídas maiores que as entradas. Eu realmente não via de onde tirar recursos extras para atender aquelas cobranças! Foi então que recorri ao mesmo Jesus que socorreu a Pedro. Clamei por 40 dias de jejum e oração buscando escutar como o Senhor poderia me orientar naquela situação. E ele me respondeu, como fez com Pedro, ele me deu uma estratégia de trabalho com o que eu sabia fazer, ainda que naquela época o meu mar não estivesse pra peixe, eu sabia que Ele sabia o lado certo para eu jogar a rede ou o peixe certo que me traria a provisão!

Lancei o meu anzol com um par de sapato pra vender no mar da Internet pela primeira vez e fiquei esperando alguém morder a “isca”... isto foi em meados de agosto... fiquei tipo uns 15 dias no silêncio desta pescaria virtual... até que exatamente no dia 1º de setembro de 2017 minha varinha balançou e eu fisguei minhas primeiras moedas!!!

Setembro é meu mês de aniversário, agora não só natalício como “mercadício” porque de lá pra cá foram muitas vendas, vários compradores e a cada mês que fecho meu faturamento eu posso atribuir os méritos a esta sociedade ilimitada que passei a operar juntamente com meu Jeová Jire, o Deus da minha provisão, nesta parceria de Jesus & Marina Associados!

Ele continua entrando com a bênção e o milagre da provisão, enquanto eu me disponho com meu trabalho por fé e obediência, em total dependência das suas estratégias e instruções.

Hoje estou comemorando meu 1º aniversário no ramo de vendas pela Internet, o tão falado e-commerce do século atual! Ainda não livre das cobranças... as contas não param de chegar ainda em volume e velocidade maiores que as vendas... mas, continuo nesta jornada de trabalho e fé para também obedecer à recomendação de me “portar de modo a não dar escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.” (I Cor.10:32)

E com este versículo também usado na ministração da Palavra que preguei nesta quarta-feira no Culto de Mulheres para dar ênfase à nova classe que pertencemos hoje após termos sido “chamadas para fora” do mundo dos “gregos e gentios” para nos tornarmos IGREJA DE DEUS, “Mulheres da Bíblia”, vou pegar este gancho e compartilhar agora a experiência ministerial depois de ter contado as bênçãos da comercial...

Então, tenho os Calçados Claudiu´s para vender e gerar recursos materiais por meio da nossa empresa para pagar as contas de casa!

Mas... tenho também os dons e talentos para investir no Reino de Deus trazendo edificação para a Igreja de Cristo dos quais também meu Senhor irá me pedir contas!

E então, bem nesta semana também pude “pagar” um tributo ao Templo Vivo do Espírito Santo ofertando uma mensagem sobre a Igreja, para a Igreja como sendo eu mesma parte desta Igreja!

Caso você tenha interesse em ouvir o que foi “imposto” adicionarei o link ao final desta reflexão.

Mas ontem também, dia 31 de agosto, Dia do Blog, fez exatamente 1 ano que lancei minhas iscas de “palavras” no mar digital da web criando o meu 1º Blog, meu Livro Virtual chamado Mina de Palavras. Desenterrei dezenas e centenas de poemas e mensagens, outrora engavetadas, para serem granjeadas e multiplicadas como recursos divinos que abençoe leitores carentes de inspiração.

Além do Blog em 2017, investi também no Facebook com a página Fez-se livro em 2016, e este ano ainda comecei a publicar pelo WhatsApp, além de nestes dois canais também, a série “2018 – Ano de Compartilhar” com uma reflexão a cada sábado extraída das experiências bíblicas narradas nas páginas dos Evangelhos em parceria com as experiências pessoais vividas nos dias da minha semana.

Parece muito? Não! A minha dívida com a graça divina é impagável! De graça eu recebi... de graça eu dou! No entanto, eu tenho um compromisso a zelar com a minha mordomia espiritual muito mais além e em muito maior primazia do que meus compromissos seculares e comerciais... porque a minha conta com o Estado logo vai chegar ao fim... mas os meus créditos com a Igreja são por toda eternidade!

Os reis da terra passam e são substituídos... mas o Rei dos reis tem o seu trono no céu e permanecerá para sempre!

Marina M. Kumruian

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