43ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR
A MULHER ADÚLTERA
O
episódio desta semana só foi narrado por João, mas as verdades nele contidas
estão registradas em todas as páginas das Escrituras por serem os temas
centrais do Evangelho: A Lei; O Pecado; A Graça; O Juízo. Que Deus nos conceda
a GRAÇA
de entender o JUÍZO sobre o PECADO sem transgredir a LEI,
a perfeita vontade do Senhor!
1º) A LEI – João 8:1-5
Era
uma manhã quando Jesus estava no templo ensinando o povo. Eu, particularmente,
considero os ensinos de Jesus como lei pra minha vida tamanha a autoridade de suas
palavras. Considerando ele o Rei que governa meu coração, sua palavra se torna
lei no sentido de preceitos absolutos que não se podem desobedecer! Muito
provavelmente ele estava ensinando palavras de vida que não poderiam ser
transgredidas tal qual a Lei.
Foi
aí então que os “mestres da lei e os fariseus” (considerados os mais peritos
representantes da Lei dos Judeus), apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida
em adultério para que Jesus desse o seu veredito sobre o caso já sentenciado
pela Lei de Moisés como digno de morte por apedrejamento.
Conforme
Romanos 7:12, a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Obviamente
fidelidade no casamento igualmente é algo santo, justo e bom! E para eliminar o
mal, a injustiça e a infidelidade do adultério e preservar a bênção conjugal a
Lei determinava a condenação do transgressor, não só deste mandamento como de
todos os outros nove, não deixando impune o pecador.
Nada
mais justo, até porque a Lei foi escrita e estabelecida pelo dedo do Justo Juiz
de toda terra para conter a maldade do homem!
2º) O PECADO - João 8:6-9
No
entanto, os próprio mestres da lei não estavam com a mesma intenção divina ao
tentarem aplicar a observância desta lei,
“eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para
acusá-lo. Mas Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo.”
(v:6) Eu pessoalmente considero esta atitude dos fariseus tão pecaminosa quanto
a atitude da adúltera.
A
Bíblia não revela porquê e o que Jesus escrevia, mas naturalmente não deva ser
sem propósito que o texto mencione isto por duas vezes. Tenho por mim um
palpite que ele estivesse escrevendo os 10 mandamentos da Lei como diz que “deu a Moisés as duas tábuas do
testemunho... escritas pelo dedo de Deus” (Êxodo 31:18) E ali com a lei
visivelmente diante de todos, ele poderia lançar seu desafio: “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja
o primeiro a atirar pedra nela". Inclinou-se novamente e continuou
escrevendo no chão. Diante da Lei de Deus, a nossa própria consciência nos
condena e podemos enxergar que, mesmo não adulterando com o corpo, adulteramos
com os pensamentos... mesmo não sendo infiéis com nosso cônjuge, somos infiéis
com nosso patrão, nossos amigos, nossos clientes, nosso próximo, somos infiéis
com nosso Deus! Se não matamos... cobiçamos! Se não roubamos bens, roubamos
emoções... e assim “quem obedece a toda a
Lei, mas tropeça em apenas uma das suas ordenanças, torna-se culpado de
quebrá-la integralmente.” (Tg 2:10) Ou seja: “Todos pecaram! Não há nenhum
justo sequer!” (Rm 3:8,23)
Por
isso todos saíram dali sem atirarem suas pedras, sem a condenarem e sem o
acusarem, não sobrou nem um sequer!
3º) A GRAÇA - João 8:9-11
“Então Jesus pôs-se de pé e
perguntou-lhe: "Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou? " "Ninguém,
Senhor", disse ela.
Declarou Jesus: "Eu também não a
condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado".
Jesus
não a condenou não por injustiça, mas por graça, porque “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para
que este fosse salvo por meio dele.” (João 3:17) Jesus não a condenou, mas
tomou sobre si a condenação do pecado dela, do meu e do seu, para que nele
fosse executada a justiça de Deus com a sentença de morte e morte de cruz, para
que pela graça fôssemos salvos das pedras que merecíamos pelo nosso adultério
espiritual, salvos da morte eterna, salvos do pecado!
Porque
uma vez salvos pela graça por meio da fé em Cristo agora resta-nos abandonar a
nossa vida de pecado e viver a Lei do Espírito da vida, escrita pela mão de
Deus em nosso novo coração, uma vida santa, justa e boa que glorifique a Deus!
4º) O JUÍZO - João 8:24, 37b, 59a
A
mulher deve ter seguido o conselho de Jesus e foi viver uma nova vida sã e
salva, porque não voltou mais a aparecer... mas os “mestres da lei e os
fariseus”, ainda que reconheceram seus pecados, não os abandonaram, não
revelaram frutos dignos de arrependimento para a salvação, porque logo ainda no
mesmo capítulo eles retornam para afrontar a Jesus! E como a graça só é
salvadora para os que creem com o coração e confessam com os lábios, o que
restou para eles e para todos os que rejeitam a graça foi o juízo nas palavras
condenatórias de Jesus: “Eu lhes disse
que vocês morrerão em seus pecados. Se vocês não crerem que Eu Sou, de fato
morrerão em seus pecados"... (v:24) “porque em vocês não há lugar para a minha palavra.” (v:37) Ou
seja, não há lugar para a palavra de Jesus, para o Evangelho da Salvação, para
a Lei do Espírito da Vida que em Cristo Jesus os livraria da lei do pecado e da
morte! E o capítulo termina com a infeliz escolha destes infelizes: “Então eles apanharam pedras para
apedrejá-lo, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.” (v:59) Eles
escolheram continuar com as pedras da condenação ao invés do madeiro da
salvação!
Não
conseguiram matar a mulher, não conseguiram matar a Jesus, mas conseguiram
matar a si mesmos com as pedras da Lei, com a dureza do seus empedrados
corações, caíram nas pedras de tropeços do pecado, e pelo juízo de Deus
morreram em seus pecados!
Compartilhei
minha 43ª Semana
Marina
M. Kumruian
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O
tema da semana passada era gratidão!
E
se há uma coisa principal que eu devo agradecer é esta minha salvação pela
graça por meio da fé em Cristo Jesus!
Ela
está no topo em 1º lugar naquela lista de 20 motivos de gratidão que comentei
ter sido minha tarefa da semana passada.
E
nesta semana, o tema foi justamente nossa salvação!
Comprovado
pela Lei que somos pecadores, transgressores da Lei, por não obedecermos plena
e perfeitamente a vontade de Deus, logo, por este justo motivo merecíamos a
condenação pela justa justiça do juízo divino. Contudo, pelo grande amor com
que nos amou e por infinita e abundante graça e misericórdia, Jesus tomou sobre
si a nosso castigo e nós pudemos tomar sobre nós a sua paz para com Deus por
não haver mais condenação!
Agora,
uma vez libertos do pecado vivemos uma vida santa, justa e boa para a glória de
Deus como diz em Romanos 6:22.
O
inacreditável é existirem pessoas que rejeitam esta graça, esta salvação, esta
libertação do pecado e escolhem o juízo, morrendo em seus pecados pela justa
condenação reservada para aqueles que não se arrependem rendidos pela fé à
misericórdia do Senhor!
Esta
resistência ou esta aderência é uma questão de escolha pessoal e é comprovada
não só com respeito à salvação eterna, mas em várias áreas de nossas vidas nas
quais nos é oferecida a oportunidade de escolher sofrer a pena ou escolher desfrutar
de ajuda, de salvamentos e livramentos do dia a dia, das adversidades
circunstanciais, das leves e momentâneas tribulações, dos intempéries
passageiros da vida cotidiana.
Como
experiência prática vivida exatamente nesta semana, Deus me apresentou 4 casos
de problemas conjugais, nem todos por adultério como foi o caso da mulher em
destaque na passagem em referência deste sábado, mas também por razões
diversas, todas porém certamente por pecados, violação de princípios divinos
para não dizer transgressões da Lei!
Sim,
porque não é por estarmos vivendo na época da Graça e não na época da Lei que a
quebra de preceitos bíblicos não nos traz consequentes maldições e resultados
danosos para a nossa vida, quer no âmbito conjugal, financeiro, emocional,
físico ou em qualquer outro aspecto.
Há
muitos anos que o Senhor nos chamou para “lutar pelas famílias da terra”
ministrando cursos, palestras e aconselhamentos para casais, por isso meu
coração geme quando tomo conhecimento de casamentos em crises em vias de
separação! Eu não aceito o divórcio como solução, eu creio no perdão para a
reconciliação! E em obediente cumprimento ao nosso dever de embaixadores da
parte de Cristo, tendo ele mesmo posto em nós a palavra da reconciliação, tenho
rogado por reconciliações! (I Cor. 5:18-20)
Um
dos 4 casos estava completando mais de 30 anos de casados dos quais uns 20 estavam
sendo vividos em crise no relacionamento... No outro caso, ainda estavam nos
primeiros anos de casados e já dando entrada no divórcio... um terceiro caso já
dizia estar separado há quatro meses desesperadamente arrependido e carente de
ajuda... e o quarto caso tratava-se de um relacionamento em crise desde o
namoro, noivado e agora já há muitos anos lutando por sobreviver em um
casamento cheio de feridas e hematomas...
Todos
os 4 casados legalmente, unidos pela Lei do Matrimônio, votaram fidelidade,
respeito e amor quer na alegria ou na tristeza, na fartura ou na escassez, na
saúde ou na dor até que a morte os separassem!
A
morte não os separou, porém o pecado em transgredir um ou mais destes
princípios legais do casamento saudável estava matando a vida conjugal destes meus
queridos e trazendo juízo de maldição sobre a vida familiar!
Certamente,
todos eles tiveram a oportunidade de escolher entre o perdão ou a condenação,
entre a reconciliação ou a separação, entre a lei ou o pecado, entre a graça ou
o juízo... entre a vida ou a morte!
Tive
oportunidade de rogar da parte de Cristo para 3 deles a fim de que escolhessem
pela paz e salvação de seus casamentos, já que para os recém casados um dos
cônjuges já não acreditava ter mais jeito... os demais ouviram a “palavra da
reconciliação” dada pela Lei do Espírito de vida por meio da graça divina. Um
deles mandou eu “cuidar da minha vida” o que considerando ser seu direito de
escolha eu deveria respeitar e continuar apenas em oração para que eles não
morram no pecado desta dureza de coração!
Continuo
orando, mas também ministrando aos outros dois casais que optaram em acreditar
na salvação de suas famílias por pura graça divina e sincera obediência humana,
cada um fazendo sua parte, na fé e na esperança que o melhor está por vir... o
melhor vinho, o vinho novo que o Senhor Jesus transformará em festa diante da
escassez de alegria destes casamentos!
E
você, já escolheu entre a Graça e o Juízo, entre a Lei do Espírito da Vida e a
Lei do Pecado da Morte?
Se
precisar de ajuda chame alguém do ministério da reconciliação... eu sou uma
opção!
Conte
comigo... eu conto com você e sobretudo... podemos contar com o Deus da
reconciliação!
Marina
M. Kumruian
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