sábado, 27 de outubro de 2018

43ª SEMANA DE 2018 = A MULHER ADÚLTERA


43ª SEMANA DE 2018 = ANO DE COMPARTILHAR




A MULHER ADÚLTERA


O episódio desta semana só foi narrado por João, mas as verdades nele contidas estão registradas em todas as páginas das Escrituras por serem os temas centrais do Evangelho: A Lei; O Pecado; A Graça; O Juízo. Que Deus nos conceda a GRAÇA de entender o JUÍZO sobre o PECADO sem transgredir a LEI, a perfeita vontade do Senhor!

1º) A LEI – João 8:1-5
Era uma manhã quando Jesus estava no templo ensinando o povo. Eu, particularmente, considero os ensinos de Jesus como lei pra minha vida tamanha a autoridade de suas palavras. Considerando ele o Rei que governa meu coração, sua palavra se torna lei no sentido de preceitos absolutos que não se podem desobedecer! Muito provavelmente ele estava ensinando palavras de vida que não poderiam ser transgredidas tal qual a Lei.

Foi aí então que os “mestres da lei e os fariseus” (considerados os mais peritos representantes da Lei dos Judeus), apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério para que Jesus desse o seu veredito sobre o caso já sentenciado pela Lei de Moisés como digno de morte por apedrejamento.

Conforme Romanos 7:12, a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Obviamente fidelidade no casamento igualmente é algo santo, justo e bom! E para eliminar o mal, a injustiça e a infidelidade do adultério e preservar a bênção conjugal a Lei determinava a condenação do transgressor, não só deste mandamento como de todos os outros nove, não deixando impune o pecador.

Nada mais justo, até porque a Lei foi escrita e estabelecida pelo dedo do Justo Juiz de toda terra para conter a maldade do homem!


2º) O PECADO - João 8:6-9
No entanto, os próprio mestres da lei não estavam com a mesma intenção divina ao tentarem aplicar a observância desta lei, “eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para acusá-lo. Mas Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo.” (v:6) Eu pessoalmente considero esta atitude dos fariseus tão pecaminosa quanto a atitude da adúltera.

A Bíblia não revela porquê e o que Jesus escrevia, mas naturalmente não deva ser sem propósito que o texto mencione isto por duas vezes. Tenho por mim um palpite que ele estivesse escrevendo os 10 mandamentos da Lei como diz que “deu a Moisés as duas tábuas do testemunho... escritas pelo dedo de Deus” (Êxodo 31:18) E ali com a lei visivelmente diante de todos, ele poderia lançar seu desafio: “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela". Inclinou-se novamente e continuou escrevendo no chão. Diante da Lei de Deus, a nossa própria consciência nos condena e podemos enxergar que, mesmo não adulterando com o corpo, adulteramos com os pensamentos... mesmo não sendo infiéis com nosso cônjuge, somos infiéis com nosso patrão, nossos amigos, nossos clientes, nosso próximo, somos infiéis com nosso Deus! Se não matamos... cobiçamos! Se não roubamos bens, roubamos emoções... e assim “quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas uma das suas ordenanças, torna-se culpado de quebrá-la integralmente.” (Tg 2:10) Ou seja: “Todos pecaram! Não há nenhum justo sequer!” (Rm 3:8,23)

Por isso todos saíram dali sem atirarem suas pedras, sem a condenarem e sem o acusarem, não sobrou nem um sequer!


3º) A GRAÇA - João 8:9-11
“Então Jesus pôs-se de pé e perguntou-lhe: "Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou? " "Ninguém, Senhor", disse ela.
Declarou Jesus: "Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado".

Jesus não a condenou não por injustiça, mas por graça, porque “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele.” (João 3:17) Jesus não a condenou, mas tomou sobre si a condenação do pecado dela, do meu e do seu, para que nele fosse executada a justiça de Deus com a sentença de morte e morte de cruz, para que pela graça fôssemos salvos das pedras que merecíamos pelo nosso adultério espiritual, salvos da morte eterna, salvos do pecado!

Porque uma vez salvos pela graça por meio da fé em Cristo agora resta-nos abandonar a nossa vida de pecado e viver a Lei do Espírito da vida, escrita pela mão de Deus em nosso novo coração, uma vida santa, justa e boa que glorifique a Deus!


4º) O JUÍZO - João 8:24, 37b, 59a
A mulher deve ter seguido o conselho de Jesus e foi viver uma nova vida sã e salva, porque não voltou mais a aparecer... mas os “mestres da lei e os fariseus”, ainda que reconheceram seus pecados, não os abandonaram, não revelaram frutos dignos de arrependimento para a salvação, porque logo ainda no mesmo capítulo eles retornam para afrontar a Jesus! E como a graça só é salvadora para os que creem com o coração e confessam com os lábios, o que restou para eles e para todos os que rejeitam a graça foi o juízo nas palavras condenatórias de Jesus: “Eu lhes disse que vocês morrerão em seus pecados. Se vocês não crerem que Eu Sou, de fato morrerão em seus pecados"... (v:24) “porque em vocês não há lugar para a minha palavra.” (v:37) Ou seja, não há lugar para a palavra de Jesus, para o Evangelho da Salvação, para a Lei do Espírito da Vida que em Cristo Jesus os livraria da lei do pecado e da morte! E o capítulo termina com a infeliz escolha destes infelizes: “Então eles apanharam pedras para apedrejá-lo, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.” (v:59) Eles escolheram continuar com as pedras da condenação ao invés do madeiro da salvação!

Não conseguiram matar a mulher, não conseguiram matar a Jesus, mas conseguiram matar a si mesmos com as pedras da Lei, com a dureza do seus empedrados corações, caíram nas pedras de tropeços do pecado, e pelo juízo de Deus morreram em seus pecados!

Compartilhei minha 43ª Semana

Marina M. Kumruian

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O tema da semana passada era gratidão!
E se há uma coisa principal que eu devo agradecer é esta minha salvação pela graça por meio da fé em Cristo Jesus!
Ela está no topo em 1º lugar naquela lista de 20 motivos de gratidão que comentei ter sido minha tarefa da semana passada.
E nesta semana, o tema foi justamente nossa salvação!
Comprovado pela Lei que somos pecadores, transgressores da Lei, por não obedecermos plena e perfeitamente a vontade de Deus, logo, por este justo motivo merecíamos a condenação pela justa justiça do juízo divino. Contudo, pelo grande amor com que nos amou e por infinita e abundante graça e misericórdia, Jesus tomou sobre si a nosso castigo e nós pudemos tomar sobre nós a sua paz para com Deus por não haver mais condenação!
Agora, uma vez libertos do pecado vivemos uma vida santa, justa e boa para a glória de Deus como diz em Romanos 6:22.

O inacreditável é existirem pessoas que rejeitam esta graça, esta salvação, esta libertação do pecado e escolhem o juízo, morrendo em seus pecados pela justa condenação reservada para aqueles que não se arrependem rendidos pela fé à misericórdia do Senhor!

Esta resistência ou esta aderência é uma questão de escolha pessoal e é comprovada não só com respeito à salvação eterna, mas em várias áreas de nossas vidas nas quais nos é oferecida a oportunidade de escolher sofrer a pena ou escolher desfrutar de ajuda, de salvamentos e livramentos do dia a dia, das adversidades circunstanciais, das leves e momentâneas tribulações, dos intempéries passageiros da vida cotidiana.

Como experiência prática vivida exatamente nesta semana, Deus me apresentou 4 casos de problemas conjugais, nem todos por adultério como foi o caso da mulher em destaque na passagem em referência deste sábado, mas também por razões diversas, todas porém certamente por pecados, violação de princípios divinos para não dizer transgressões da Lei!
Sim, porque não é por estarmos vivendo na época da Graça e não na época da Lei que a quebra de preceitos bíblicos não nos traz consequentes maldições e resultados danosos para a nossa vida, quer no âmbito conjugal, financeiro, emocional, físico ou em qualquer outro aspecto.

Há muitos anos que o Senhor nos chamou para “lutar pelas famílias da terra” ministrando cursos, palestras e aconselhamentos para casais, por isso meu coração geme quando tomo conhecimento de casamentos em crises em vias de separação! Eu não aceito o divórcio como solução, eu creio no perdão para a reconciliação! E em obediente cumprimento ao nosso dever de embaixadores da parte de Cristo, tendo ele mesmo posto em nós a palavra da reconciliação, tenho rogado por reconciliações! (I Cor. 5:18-20)

Um dos 4 casos estava completando mais de 30 anos de casados dos quais uns 20 estavam sendo vividos em crise no relacionamento... No outro caso, ainda estavam nos primeiros anos de casados e já dando entrada no divórcio... um terceiro caso já dizia estar separado há quatro meses desesperadamente arrependido e carente de ajuda... e o quarto caso tratava-se de um relacionamento em crise desde o namoro, noivado e agora já há muitos anos lutando por sobreviver em um casamento cheio de feridas e hematomas...

Todos os 4 casados legalmente, unidos pela Lei do Matrimônio, votaram fidelidade, respeito e amor quer na alegria ou na tristeza, na fartura ou na escassez, na saúde ou na dor até que a morte os separassem!

A morte não os separou, porém o pecado em transgredir um ou mais destes princípios legais do casamento saudável estava matando a vida conjugal destes meus queridos e trazendo juízo de maldição sobre a vida familiar!

Certamente, todos eles tiveram a oportunidade de escolher entre o perdão ou a condenação, entre a reconciliação ou a separação, entre a lei ou o pecado, entre a graça ou o juízo... entre a vida ou a morte!

Tive oportunidade de rogar da parte de Cristo para 3 deles a fim de que escolhessem pela paz e salvação de seus casamentos, já que para os recém casados um dos cônjuges já não acreditava ter mais jeito... os demais ouviram a “palavra da reconciliação” dada pela Lei do Espírito de vida por meio da graça divina. Um deles mandou eu “cuidar da minha vida” o que considerando ser seu direito de escolha eu deveria respeitar e continuar apenas em oração para que eles não morram no pecado desta dureza de coração!

Continuo orando, mas também ministrando aos outros dois casais que optaram em acreditar na salvação de suas famílias por pura graça divina e sincera obediência humana, cada um fazendo sua parte, na fé e na esperança que o melhor está por vir... o melhor vinho, o vinho novo que o Senhor Jesus transformará em festa diante da escassez de alegria destes casamentos!

E você, já escolheu entre a Graça e o Juízo, entre a Lei do Espírito da Vida e a Lei do Pecado da Morte?

Se precisar de ajuda chame alguém do ministério da reconciliação... eu sou uma opção!

Conte comigo... eu conto com você e sobretudo... podemos contar com o Deus da reconciliação!

Marina M. Kumruian


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